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Nos dias em que, em nome da economia de mercado, o governo Bolsonaro quer desmontar boa parte das conquistas sociais construídas desde a era Vargas, um grupo de seguidores do Trabalhismo, considerado por Leonel Brizola como o “Caminho brasileiro para o socialismo”, promove de amanhã, sexta-feira, a domingo, no Sindicato dos Bancários, na avenida Presidente Vargas, 502, no Rio de Janeiro, o Congresso – O Trabalhismo.
A abertura do evento, sexta-feira, às 18 horas, estará a cargo do Senador Roberto Requião (MDB-PR) que falará sobre o “O Trabalhismo: um projeto nacional – Nacionalismo nas lutas atuais”. Promovido pelo Movimento de Resistência Leonel Brizola – MRLB, liderado pelo ex-deputado Vivaldo Barbosa, pelo Instituto Presidente João Goulart, presidido por seu filho, João Vicente Goulart, pela Frente Nacional Trabalhista e pelos mandatos do Vereador Leonel Brizola e do Deputado Federal Paulo Ramos, o evento marca o centenário de nascimento do ex-presidente João Goulart e os quinze anos sem Leonel Brizola.
Lembram os organizadores do evento que “o trabalhismo propiciou os melhores momentos do Brasil: a Legislação Trabalhista e a Previdência Social; o nacionalismo em defesa das nossas riquezas, nossos interesses e nossa soberania; a estruturação do Estado nacional brasileiro, as empresas estatais estratégicas e o desenvolvimentismo – o Brasil e o povo brasileiro eram capazes de superar o atraso”.
Os organizadores assinalam ainda que a participação do trabalho na renda nacional chegou a superar os “60%, caindo para em torno de 30% a partir dos governos militares”. Eles denunciam que “tudo isso está sendo desmantelado nos últimos tempos. Queremos examinar os fundamentos do trabalhismo e sua utilidade em alimentar a luta atual do povo brasileiro”, afirma Vivaldo Barbosa. No sábado ocorrerão várias mesas de debate, com a presença do ex-senador Saturnino Braga.
No domingo serão examinadas as Reformas de Base, do governo Jango, a Reforma Agrária, o Grito do Campo, de Miguel Arraes e a atuação das Ligas Camponesas, de Francisco Julião, até o MST, com a presença de João Pedro Stédile. Também serão examinadas em painel com a participação do economista Márcio Pochmann, a “Superação da miséria – o lulismo”. Outro painel vai analisar os avanços do trabalhismo no mundo, em particular na América Latina.
Fonte:Jornal do Brasil